Para nós católicos,hoje celebramos a sagrada família de nazaré.Exemplo a ser seguido por todas as famílias,exemplo de fidelidade,companheirismo,compreensão,cumplicidade,renuncias e AMOR.
No mundo secularizado em que estamos vivendo,o conceito de família mudou,o que vemos é famílias "modernas",cada um vivendo sua vida sem se preocupar com o outro,com o que se passa,o que esta acontecendo,quem são os amigos,o casal trai,para não cair na rotina,etc.
Fico pensando em Maria e José,o quanto deviam se compreender,em quantas renúncias tiveram que aceitar por amor,imaginem a fidelidade que existiam entre os dois,e quando falo em fidelidade não estou falando só de traições conjugais,mas sim de fidelidade para com sua companheira e amiga.
Particularmente me decepcionei tanto com algumas famílias,com o conceito que tinha dessas famílias.
Famílias que só pensam no ter,que dão mais valor em alguns membros da família pelo que possuem,os menos desfavorecidos sempre ficam de lado,isso não é ser família.
Família deveria ser lugar de refazermos nossas forças,quando caímos,deveria ser lugar de ajuda,de fidelidade,de compreenção de amor mutuo.
Deveríamos nos espelhar na família de Nazaré,talvez não existissem tantas separações,tantas traições,tantos desencantos.Quem sabe o mundo não seria diferente,se a família se mantivesse sempre unida,sempre fiel com os seus?
domingo, 27 de dezembro de 2009
segunda-feira, 21 de dezembro de 2009
ENTRE O MENINO JESUS E O PAPAI NOEL
Em que lugar,hoje,Maria e José obteriam acolhida para o parto iminente do filho esperado?Se estivesse nascendo agora,com qual criança mais se assemelharia o menino Jesus?
Às vésperas do seu aniversário,parece de todo oportuno procurar-se responder tais perguntas,já que o natal é a celebração de um nascimento que mudou a história da humanidade toda.Pela sua conhecida pobreza,a mãe o pai procurariam,quem sabe,a emergência de algum hospital que atenda pelo SUS.Anciosos,são recebidos no balcão de informação,em meio a um grupo grande de gente doente e triste,cabeça baixa,esperando chamada,com uma senha na mão.
Começa,mais de dois mil anos depois,a história desculpa: Não,lamentamos,vocês terão de procurar outro hospital.Vejam que até os nossos corredores estão lotados.Não temos um leito,sequer,disponível,nem médicos e enfermeiros suficientes para tanta gente.
Sem dinheiro que,como se sabe,dificilmente deixa de abrir qualquer porta,batem na sacristia de uma igreja.Não,aqui não se pode hospedar ninguém.A gente batiza,reza missa todos os domingos, faz a catequese da primeira eucaristia,celebra casamentos,exéquias,uma vez por mês reunimos a comunidade num almoço.É verdade que temos hospitais,também,mas eles são obrigados a cobrar internações porque os subsídios públicos nunca chegam em dia e os atrasos estão levando todos eles à falência.
A preocupação e a angustia crescendo,José meio desesperado,Maria sentindo as primeiras contrações,resolvem tomar rumo da periferia,quem sabe em algum galpão abandonado,a mulher consiga parir,quando menos,a abriga-la.
Lua que se acende e paga no andar das nuvens,por ela conseguem entrever algumas luzes,ouvir algumas vozes numa corrente de barracas de lona preta estendida na beira da estrada,denunciado pelo latido dos cachorros,chegam muito envergonhados numa delas,um casal tão pobre como os recém chegados,levanta o candieiro para identificá-los e pede para eles entrarem imediatamente,pois já advinhou que a urgência não admite outro gesto.Maria já sem tempo,consegue se deitar num acolchoado velho que,no chão da barraca,serve de cama para o casal.Três crianças,duas meninas e um menino,dormem profundamente.
Os visitantes mal conseguem se apresentar."Eu sou Laurindo,prazer"."Eu sou Joana,prazer".Juntamente com José,passam a se movimentar ligeiro,como se tivessem brazas que já estavam agonizando,num fogo de chão,achegam gravetos que sobraram do uso anterior que cozinhou só feijão.A fumaça toma conta do ambiente e faz arder os olhos de quem espera,agora,numa ansiedade do tipo que afaga.A mulher conseguiu ferver água e escaldar uma faca de cozinha,à vista de Maria,mal coberta por um lençol surpreendentemente limpo que muma vizinha,avisada do caso lhe alcançou.O homenzinho se livrou do ventre materno,separado pela faca de dona Joana,a um choro alto e forte,de quem sorve o primeiro ar e reclama a primeira mamada.
Uma alegria aliviada se desata,se apossa de todos.Os ocupantes das outras barracas,tudo gente sem-terra,sem-teto,que também ainda não encontrou lugar para ficar,como o pai e a mãe do récem nasciddo,acorrem pressurosos em ajudar,Laurindo e Joana,honrados Maria e José confortados,há um que de solidariedade amorosa,feita de palavras e gestos,todo o mundo querendo repartir o pouco que tem com o casal de viajantes que festeja a chegada do primeiro filho.
No outro lado da cidade,muito longe dali,um foguetório faz-se ouvir,a noite se enche de sons,risos,as ruas,as árvores e os edifícios cobertos por milhares de pequenas lâmpadas coloridas,piscando,são cercados por gente ou troca de presentes,se abraça,anda atrás de um papai noel arquejante,vermelho na roupa e no rosto,o cabelo e a barba branca artificialmente.
Comparadas essas pessoas,comparados esses lugares,será aqui,ou lá,que o menino Jesus nasceria hoje? entre a pobreza ea escassez de lá,ou a fartura e até o desperdício daqui? por tudo que a criança viveu e ensinou depois,soube-se que ela acabou sendo perseguida,tanto pelo poder político,como pelo econômico e,até,religioso,acabou morrendo numa cruz,resultado de um julgamento no qual nem o direito de defesa lhe foi garantido.
A semelhança do seu nascimento e da vida com o nascimento numa barraca e aluta que empeendeu depois em favor dos pobres,não nos deixa duvidar de que hoje como ontem,são milhares as crianças que nascem nas condições miseráveis nas quais nasceu o menino Jesus,então,há uma distância que beira às coisas,às mercadorias,aos símbolos do consumo,do que às pessoas,aquelas que conosco vivem,especialmente as que como tal crianças,é necessitada e pobre.
Em vez de andar atrás de um velho ridículo,então,o natal nos convida mesmo é a descer esse povo da cruz,incorporar o seu sofrimento,servindo-o ao ponto de enxugar-lhes os pés,assim seguindo o exemplo de quem nasceu,viveu,amou e morreu por ele.
Fonte: CEBI
Às vésperas do seu aniversário,parece de todo oportuno procurar-se responder tais perguntas,já que o natal é a celebração de um nascimento que mudou a história da humanidade toda.Pela sua conhecida pobreza,a mãe o pai procurariam,quem sabe,a emergência de algum hospital que atenda pelo SUS.Anciosos,são recebidos no balcão de informação,em meio a um grupo grande de gente doente e triste,cabeça baixa,esperando chamada,com uma senha na mão.
Começa,mais de dois mil anos depois,a história desculpa: Não,lamentamos,vocês terão de procurar outro hospital.Vejam que até os nossos corredores estão lotados.Não temos um leito,sequer,disponível,nem médicos e enfermeiros suficientes para tanta gente.
Sem dinheiro que,como se sabe,dificilmente deixa de abrir qualquer porta,batem na sacristia de uma igreja.Não,aqui não se pode hospedar ninguém.A gente batiza,reza missa todos os domingos, faz a catequese da primeira eucaristia,celebra casamentos,exéquias,uma vez por mês reunimos a comunidade num almoço.É verdade que temos hospitais,também,mas eles são obrigados a cobrar internações porque os subsídios públicos nunca chegam em dia e os atrasos estão levando todos eles à falência.
A preocupação e a angustia crescendo,José meio desesperado,Maria sentindo as primeiras contrações,resolvem tomar rumo da periferia,quem sabe em algum galpão abandonado,a mulher consiga parir,quando menos,a abriga-la.
Lua que se acende e paga no andar das nuvens,por ela conseguem entrever algumas luzes,ouvir algumas vozes numa corrente de barracas de lona preta estendida na beira da estrada,denunciado pelo latido dos cachorros,chegam muito envergonhados numa delas,um casal tão pobre como os recém chegados,levanta o candieiro para identificá-los e pede para eles entrarem imediatamente,pois já advinhou que a urgência não admite outro gesto.Maria já sem tempo,consegue se deitar num acolchoado velho que,no chão da barraca,serve de cama para o casal.Três crianças,duas meninas e um menino,dormem profundamente.
Os visitantes mal conseguem se apresentar."Eu sou Laurindo,prazer"."Eu sou Joana,prazer".Juntamente com José,passam a se movimentar ligeiro,como se tivessem brazas que já estavam agonizando,num fogo de chão,achegam gravetos que sobraram do uso anterior que cozinhou só feijão.A fumaça toma conta do ambiente e faz arder os olhos de quem espera,agora,numa ansiedade do tipo que afaga.A mulher conseguiu ferver água e escaldar uma faca de cozinha,à vista de Maria,mal coberta por um lençol surpreendentemente limpo que muma vizinha,avisada do caso lhe alcançou.O homenzinho se livrou do ventre materno,separado pela faca de dona Joana,a um choro alto e forte,de quem sorve o primeiro ar e reclama a primeira mamada.
Uma alegria aliviada se desata,se apossa de todos.Os ocupantes das outras barracas,tudo gente sem-terra,sem-teto,que também ainda não encontrou lugar para ficar,como o pai e a mãe do récem nasciddo,acorrem pressurosos em ajudar,Laurindo e Joana,honrados Maria e José confortados,há um que de solidariedade amorosa,feita de palavras e gestos,todo o mundo querendo repartir o pouco que tem com o casal de viajantes que festeja a chegada do primeiro filho.
No outro lado da cidade,muito longe dali,um foguetório faz-se ouvir,a noite se enche de sons,risos,as ruas,as árvores e os edifícios cobertos por milhares de pequenas lâmpadas coloridas,piscando,são cercados por gente ou troca de presentes,se abraça,anda atrás de um papai noel arquejante,vermelho na roupa e no rosto,o cabelo e a barba branca artificialmente.
Comparadas essas pessoas,comparados esses lugares,será aqui,ou lá,que o menino Jesus nasceria hoje? entre a pobreza ea escassez de lá,ou a fartura e até o desperdício daqui? por tudo que a criança viveu e ensinou depois,soube-se que ela acabou sendo perseguida,tanto pelo poder político,como pelo econômico e,até,religioso,acabou morrendo numa cruz,resultado de um julgamento no qual nem o direito de defesa lhe foi garantido.
A semelhança do seu nascimento e da vida com o nascimento numa barraca e aluta que empeendeu depois em favor dos pobres,não nos deixa duvidar de que hoje como ontem,são milhares as crianças que nascem nas condições miseráveis nas quais nasceu o menino Jesus,então,há uma distância que beira às coisas,às mercadorias,aos símbolos do consumo,do que às pessoas,aquelas que conosco vivem,especialmente as que como tal crianças,é necessitada e pobre.
Em vez de andar atrás de um velho ridículo,então,o natal nos convida mesmo é a descer esse povo da cruz,incorporar o seu sofrimento,servindo-o ao ponto de enxugar-lhes os pés,assim seguindo o exemplo de quem nasceu,viveu,amou e morreu por ele.
Fonte: CEBI
terça-feira, 15 de dezembro de 2009
II-Parte:etapas:o itinerário neocatecumenal
A primeira fase do neocatecumenato é o pré-catecumenato pós batismal,que é um tempo de kénosis,para aprender a caminhar na humanidade.esta etapa se divide em duas etapas:
1-Na primeira etapa,que vai desde as catequeses iniciais até o primeiro Escrutínio de passagem ao catecumenato pós batismal,e que dura aproximadamente dois anos,os catecumenos aprendem a linguagem bíblica,celebrando semanalmente a palavra de Deus,com temas simples que percorrem toda a escritura,como água,rocha,cordeiro,etc...
A palavra de Deus,a eucaristia e a comunidade ajudam gradualmente os neocatecumenos a esvaziar-se dos falsos conceitos de si e de Deus,e a descer à sua realidade de pecadores,necessitados de conversão,redescobrindo a gratuidade do amor de Cristo,que lhes perdoa e ama.
Na celebraçaõ conclusiva do primeiro Escrutínio de passagem ao catecumenato pós-batismal,após a inscriçaõ do nome,os neocatecumenos pedem a igreja,que os ajude a amadurecer na fé para realizar as obras de vida eterna,e recebem o sinal da cruz gloriosa de Cristo,que ilumina a função salvifica que tem a cruz na vida de cada um.
2-Na segunda etapa,de análoga duração,os neocatecumenos celebram as grandes etapas da história da salvação:Abraão,êxodo,deserto,terra prometida,etc..e lhes é dado um tempo para que provem a si mesmos a sinceridade de sua intenção de seguir a Jesus Cristo,à lz da sua palavra.
Na celebraçaõ conclusiva do segundo Escrutínio,renovam-se perante a igreja a renúncia ao demônio e manifestam a vontade de servir só a Deus.A seguir,estudam e celebram as principais figuras bíblicas:Adão,Eva,Cain,Abel,Noé,etc...
Obs:a seguir iremos falar,sobre a segunda fase.
1-Na primeira etapa,que vai desde as catequeses iniciais até o primeiro Escrutínio de passagem ao catecumenato pós batismal,e que dura aproximadamente dois anos,os catecumenos aprendem a linguagem bíblica,celebrando semanalmente a palavra de Deus,com temas simples que percorrem toda a escritura,como água,rocha,cordeiro,etc...
A palavra de Deus,a eucaristia e a comunidade ajudam gradualmente os neocatecumenos a esvaziar-se dos falsos conceitos de si e de Deus,e a descer à sua realidade de pecadores,necessitados de conversão,redescobrindo a gratuidade do amor de Cristo,que lhes perdoa e ama.
Na celebraçaõ conclusiva do primeiro Escrutínio de passagem ao catecumenato pós-batismal,após a inscriçaõ do nome,os neocatecumenos pedem a igreja,que os ajude a amadurecer na fé para realizar as obras de vida eterna,e recebem o sinal da cruz gloriosa de Cristo,que ilumina a função salvifica que tem a cruz na vida de cada um.
2-Na segunda etapa,de análoga duração,os neocatecumenos celebram as grandes etapas da história da salvação:Abraão,êxodo,deserto,terra prometida,etc..e lhes é dado um tempo para que provem a si mesmos a sinceridade de sua intenção de seguir a Jesus Cristo,à lz da sua palavra.
Na celebraçaõ conclusiva do segundo Escrutínio,renovam-se perante a igreja a renúncia ao demônio e manifestam a vontade de servir só a Deus.A seguir,estudam e celebram as principais figuras bíblicas:Adão,Eva,Cain,Abel,Noé,etc...
Obs:a seguir iremos falar,sobre a segunda fase.
segunda-feira, 14 de dezembro de 2009
Caminho Neocatecumenal / parte 1
É um itinerário de formação cristã,iniciado na Espanha em 1964,por iniciativa do pintor e músico Kiko Arguello e de Carmem Hernandez,como resposta às novas diretrizes trazidas pelo Concilio VaticanoII.
Mas tarde se uniria a eles o sacerdote Mario Pezzi.A igreja católica reconhece o caminho neocatecumenal como "um itinerário de formação católica" valido para a sociedade e os dias de hoje que busca a redescoberta do Batismo.
O caminho foi iniciado pelo pintor Kiko Aguello,convertido do existencialismo ateu, e pela missionária Carmem Hernandez,ambos espanhóis,na miseravel favela de Palomeras Altas em Madri,em 1964,sob a forma de formação a iniciação catequética e evangelização para adultos afastados.
A originalidade do caminho é ter encontrado uma síntese catequética no estilo dos evangelizadores dos primeiros séculos de cristianismo,válida tanto para os batizados,praticantes ou não,como aos não-cristãos: a centralidade do Kerigma,do anúncio de Cristo morto e ressuscitado,e a vivência em pequenas comunidades,cuja finalidade é o amadurecimento na fé e a intenção plena de seus membros na paróquia.
O processo se inicia com uma catequização kerigmática,onde se constitui uma comunidade,e conclui,depois de vários anos e várias etapas,com a renovação solene das promessas batismais,diante do bispo diocesano,a quem a comunidade se oferece para ajudar nas necessidades pastorais da paróquia.
Assim,as primeiras comunidades nasceram em paróquias espanholas de Zamora,Madri, posteriormente no ano de 1967,eram dadas as primeiras catequeses iniciais na paróquia dos Santos Mártires canadenses em Roma,hoje,porém,o caminho encontra-se presente em cerca de 5 mil paróquias dos cinco continentes.
Segundo explicou seus iniciadores,o caminho responde concretamente a muitas das instituições pastorais do concílio vaticanoII, como o redescobrimento da Vigília Pascal,a participação evangelizadora dos leigos ou a potenciação dos seminários diocesanos.Talvez a mais nova seja o envio de Famílias em Missão.
Desde seu início do caminho,as atitudes dos diferentes Papas,desde PauloVI até BentoXVI,foram favoráveis para com o caminho neocatecumenal,especialmente João PauloII.
Em 29 de junho de 2002,foram aprovados por decreto deste mesmo conselho os estatutos do caminho "Ad experimentum" durante um período de cinco anos,que conclui com a presente aprovação definitiva.
Em 13 de junho de 2008,o cardeal Stanislaw Rylko,o atual presidente do pontifício conselho para os leigos,entregou aos iniciadores do caminho neocatecumenal,o decreto de aprovação definitiva dos estatutos dessa realidade eclesial "Ad Eternum".
-ORIGEM DA TERMINOLOGIA E PEDAGOGIA CATEQUÉTICA
Na igreja primitiva,quando alguém queria tornar-se cristão,tinha que fazer um itinerário de formação ao cristianismo,que se chamava "catecumenato',da palavra "catechéo",que significa "ressonância",escuta.
O processo de secularização tem levado muitos a abandonar a fé e a igreja.Por isso,é necessário abrir de novo um itinerário de formação ao cristianismo.
O neocatecumenato é uma síntese teológico catequética,um catecismo,um catecumenato para adultos,um itinerário de formação cristã para o homem contemporâneo.
Na igreja primitiva,o catecumenato estava formado por uma síntese entre palavra(kerigma),moral e liturgia.A igreja antiga tinha sobretudo um kerigma,isto é,um "anuncio da salvação".
obs:continua.
Mas tarde se uniria a eles o sacerdote Mario Pezzi.A igreja católica reconhece o caminho neocatecumenal como "um itinerário de formação católica" valido para a sociedade e os dias de hoje que busca a redescoberta do Batismo.
O caminho foi iniciado pelo pintor Kiko Aguello,convertido do existencialismo ateu, e pela missionária Carmem Hernandez,ambos espanhóis,na miseravel favela de Palomeras Altas em Madri,em 1964,sob a forma de formação a iniciação catequética e evangelização para adultos afastados.
A originalidade do caminho é ter encontrado uma síntese catequética no estilo dos evangelizadores dos primeiros séculos de cristianismo,válida tanto para os batizados,praticantes ou não,como aos não-cristãos: a centralidade do Kerigma,do anúncio de Cristo morto e ressuscitado,e a vivência em pequenas comunidades,cuja finalidade é o amadurecimento na fé e a intenção plena de seus membros na paróquia.
O processo se inicia com uma catequização kerigmática,onde se constitui uma comunidade,e conclui,depois de vários anos e várias etapas,com a renovação solene das promessas batismais,diante do bispo diocesano,a quem a comunidade se oferece para ajudar nas necessidades pastorais da paróquia.
Assim,as primeiras comunidades nasceram em paróquias espanholas de Zamora,Madri, posteriormente no ano de 1967,eram dadas as primeiras catequeses iniciais na paróquia dos Santos Mártires canadenses em Roma,hoje,porém,o caminho encontra-se presente em cerca de 5 mil paróquias dos cinco continentes.
Segundo explicou seus iniciadores,o caminho responde concretamente a muitas das instituições pastorais do concílio vaticanoII, como o redescobrimento da Vigília Pascal,a participação evangelizadora dos leigos ou a potenciação dos seminários diocesanos.Talvez a mais nova seja o envio de Famílias em Missão.
Desde seu início do caminho,as atitudes dos diferentes Papas,desde PauloVI até BentoXVI,foram favoráveis para com o caminho neocatecumenal,especialmente João PauloII.
Em 29 de junho de 2002,foram aprovados por decreto deste mesmo conselho os estatutos do caminho "Ad experimentum" durante um período de cinco anos,que conclui com a presente aprovação definitiva.
Em 13 de junho de 2008,o cardeal Stanislaw Rylko,o atual presidente do pontifício conselho para os leigos,entregou aos iniciadores do caminho neocatecumenal,o decreto de aprovação definitiva dos estatutos dessa realidade eclesial "Ad Eternum".
-ORIGEM DA TERMINOLOGIA E PEDAGOGIA CATEQUÉTICA
Na igreja primitiva,quando alguém queria tornar-se cristão,tinha que fazer um itinerário de formação ao cristianismo,que se chamava "catecumenato',da palavra "catechéo",que significa "ressonância",escuta.
O processo de secularização tem levado muitos a abandonar a fé e a igreja.Por isso,é necessário abrir de novo um itinerário de formação ao cristianismo.
O neocatecumenato é uma síntese teológico catequética,um catecismo,um catecumenato para adultos,um itinerário de formação cristã para o homem contemporâneo.
Na igreja primitiva,o catecumenato estava formado por uma síntese entre palavra(kerigma),moral e liturgia.A igreja antiga tinha sobretudo um kerigma,isto é,um "anuncio da salvação".
obs:continua.
terça-feira, 8 de dezembro de 2009
"Maria,irmã de todos os seres humanos".
Em o livro "Maria nossa irmã" de Tullio F.Ossanna.Lemos a respeito de Maria:Desde o cenáculo até hoje,a igreja olhou para Maria nos momentos de maior necessidade.A história dos dogmas marianos acompanha as vicissitudes históricas,as dificuldades de fé e de práxis.Das catacumbas às catedrais,das universidades às igrejas locais,dos centros monásticos às obras de caridade, da ação santificadora à pastoral, Maria sempre inspira e guia a Igreja.
Maria está presente na Igreja que ora como modelo orante.
Maria está presente na fé que a Igreja transmite, como modelo dos crentes e evangelizadora silenciosa.
Maria está presente na ação missionária dos grupos e dos movimentos eclesiais,suscitados pelo Espírito,em uma admirável variedade de formas, no decorrer de toda a história do povo de Deus.
A Lumen gentium define-a "modelo e tipo,mãe da Igreja".Maria guia a renovação e a reevangelização do mundo,de acordo com quatro prospectiva:uma Igreja evangelizante,uma Igreja a serviço do ser humano.
Nesse esforço de renovação,a igreja se espelha em Maria e contemporaneamente a apresenta ao mundo com o semblante mais humano,mais próximo de cada ser humano:um semblante de mulher.
Em seu estudo A nova era de Deus,escrito por Elizabeth Moltmann,de fé protestante nos diz:liberdade,igualdade,sororidade,palavras-símbolos da Revolução Francesa deveriam aparecer para apresentar a nova imagem da mulher.Mas já há uma mulher que,no plano de Deus,substitui a mulher vista como o protótipo de toda fragilidade humana:Maria substitui Eva.Maria é livre,como Adão antes da culpa.Irmã do ser humano.
C.Journet escrevia alguna anos atrás:"a união fundamental entre toda a humanidade pecadora e seu redentor.Só é realizavel se uma mulher dentre nós,a nossa irmã Maria,aceitasse se tornar mãe de Deus e não fugisse diante da mais extraordinária missão de que poderia ser encarregada uma pura criatura humana".
No Documento de Puebla,se diz que "Maria reaviva o coração filial que vive em cada ser humano,fazendo crescer nossa fraternidade".
Leonardo Boff, em seu O rosto materno de Deus, diz:"Maria representou toda a humanidade,porque estava unida à humanidade.No céu acompanha o caminho de seus irmãos,vê a felicidade de seus irmãos.
P.Hamon escreve:"Ela é de minha raça,e embora sendo minha mãe é também minha irmã".
V. Macca:"Maria é irmã ao viver o ideal da oração comtenplativa".
P.Gionola:"Maria é irmã no discipulado de Cristo".
O.van Asseldonk:"A relação de Maria com Cristo é de esposa,mãe e irmã.
Em fim junto a este pupular de esperanças e de sinais de impaciência,se manifesta sempre mais claramente o semblante e a esperança de Maria,cujos títulos se multiplicam:mãe, modelo,rainha,imaculada,mulher veraz,corredentora,assunta,entre outros tantos.
Neste momento,parece providencial o título de Maria,irmã de tidos os seres humanos.
"Salve,Maria!"
Maria está presente na Igreja que ora como modelo orante.
Maria está presente na fé que a Igreja transmite, como modelo dos crentes e evangelizadora silenciosa.
Maria está presente na ação missionária dos grupos e dos movimentos eclesiais,suscitados pelo Espírito,em uma admirável variedade de formas, no decorrer de toda a história do povo de Deus.
A Lumen gentium define-a "modelo e tipo,mãe da Igreja".Maria guia a renovação e a reevangelização do mundo,de acordo com quatro prospectiva:uma Igreja evangelizante,uma Igreja a serviço do ser humano.
Nesse esforço de renovação,a igreja se espelha em Maria e contemporaneamente a apresenta ao mundo com o semblante mais humano,mais próximo de cada ser humano:um semblante de mulher.
Em seu estudo A nova era de Deus,escrito por Elizabeth Moltmann,de fé protestante nos diz:liberdade,igualdade,sororidade,palavras-símbolos da Revolução Francesa deveriam aparecer para apresentar a nova imagem da mulher.Mas já há uma mulher que,no plano de Deus,substitui a mulher vista como o protótipo de toda fragilidade humana:Maria substitui Eva.Maria é livre,como Adão antes da culpa.Irmã do ser humano.
C.Journet escrevia alguna anos atrás:"a união fundamental entre toda a humanidade pecadora e seu redentor.Só é realizavel se uma mulher dentre nós,a nossa irmã Maria,aceitasse se tornar mãe de Deus e não fugisse diante da mais extraordinária missão de que poderia ser encarregada uma pura criatura humana".
No Documento de Puebla,se diz que "Maria reaviva o coração filial que vive em cada ser humano,fazendo crescer nossa fraternidade".
Leonardo Boff, em seu O rosto materno de Deus, diz:"Maria representou toda a humanidade,porque estava unida à humanidade.No céu acompanha o caminho de seus irmãos,vê a felicidade de seus irmãos.
P.Hamon escreve:"Ela é de minha raça,e embora sendo minha mãe é também minha irmã".
V. Macca:"Maria é irmã ao viver o ideal da oração comtenplativa".
P.Gionola:"Maria é irmã no discipulado de Cristo".
O.van Asseldonk:"A relação de Maria com Cristo é de esposa,mãe e irmã.
Em fim junto a este pupular de esperanças e de sinais de impaciência,se manifesta sempre mais claramente o semblante e a esperança de Maria,cujos títulos se multiplicam:mãe, modelo,rainha,imaculada,mulher veraz,corredentora,assunta,entre outros tantos.
Neste momento,parece providencial o título de Maria,irmã de tidos os seres humanos.
"Salve,Maria!"
domingo, 6 de dezembro de 2009
O estilo pedagógico do Mestre Jesus
Acabo de ler,o livro "O estilo pedagógico do Mestre Jesus",de Arturo Bravo.
O livro nos convida a aprender a colocar todos os dias os próprios passos
nas marcas do mestre.,nos diz que o discípulo bem formado será como seu
mestre.
O autor pergunta:qual era o estilo pedagógico de Jesus mestre?De que ma
neira ele traçava com suas palavras,ações e testemunho o caminho educati
vo de sua comunidade?
O itinerário proposto pelo autor tem três partes.A primeira nos conduz ao
contexto educativo do mundo israelita de forma muito visual,para situar ali
a educação que Jesus recebeu.
Na segunda parte,os dados que as passagens evangélicas nos oferecem
sobre Jesus mestre se organizar em núcleos que nos permitem compreen
der quais são os métodos e as atitudes que distinguem Jesus como mestre.
E,finalmente,chegamos à terceira e última parte,a mais breve.Trata-se de
uma série de "pistas"para absorvermos,o estilo pastoral,o estilo próprio
de Jesus.Livro interessantíssimo,delicioso,que faz com que cada vez mais
nos apaixonemos pelo Mestre Jesus.
O livro nos convida a aprender a colocar todos os dias os próprios passos
nas marcas do mestre.,nos diz que o discípulo bem formado será como seu
mestre.
O autor pergunta:qual era o estilo pedagógico de Jesus mestre?De que ma
neira ele traçava com suas palavras,ações e testemunho o caminho educati
vo de sua comunidade?
O itinerário proposto pelo autor tem três partes.A primeira nos conduz ao
contexto educativo do mundo israelita de forma muito visual,para situar ali
a educação que Jesus recebeu.
Na segunda parte,os dados que as passagens evangélicas nos oferecem
sobre Jesus mestre se organizar em núcleos que nos permitem compreen
der quais são os métodos e as atitudes que distinguem Jesus como mestre.
E,finalmente,chegamos à terceira e última parte,a mais breve.Trata-se de
uma série de "pistas"para absorvermos,o estilo pastoral,o estilo próprio
de Jesus.Livro interessantíssimo,delicioso,que faz com que cada vez mais
nos apaixonemos pelo Mestre Jesus.
Assinar:
Postagens (Atom)